terça-feira, 17 de agosto de 2010

sempontosempausasemcomeçoesemfim



Estou ao som da ventania sem chuva, mesclada à voz melódica da Sarah Mclachlan. Mesmo nesse clima “sonífero” o sono nem passa perto de mim... Isso tem acontecido com freqüência às segundas-feiras. Acho que as aulas de filosofia estão me fazendo perder o sono...
Quando voltava da faculdade hoje, vivi um momento bem nostálgico. Começou a chover e ventar. Desci do ônibus, tentei abrir o guarda-chuva e o vento deu conta de virar ele ao contrario. A ventania fez-me sentir a própria Mary Poppins. Atravessei a avenida sem nem olhar pros lados. Cheguei na rua de casa, me vi sozinha... “Que se Dane! Já me molhei toda mesmo.” Comecei a andar devagar, contemplando a chuva. O vento já havia dado um jeito no meu cabelo (a Betânia acharia fabuloso). Me senti criança na chuva... Comecei a cantarolar a música que passou o dia todo tocando em minha cabeça: “somos todos iguais, tão desiguais, uns mais iguais que os outros (8)...” Fui andando olhando pro céu, andando, andando. Ops! “Moça, você gosta de chuva hein? Cuidado, vai se molhar!” Se não fosse o susto que tomei vendo aquele cara parado em minha frente com um guarda-chuva gigante, teria tido um dos meus comuns acessos de riso. “não, não... pode deixar que eu não vou me molhar não.”
Estou tendo sensações nostálgicas muito estranhas esses dias... (e o teclado ta travando no a. tenho que tocá-lo delicadamente. –rs) Sábado encontrei duas grandes amigas minhas. Passamos a tarde assistindo filmes e rindo das estranhezas de cada uma. Me senti novamente na oitava série, rindo do permanente medo de fantasma de Keu e me deliciando com as guloseimas feitas por Mari.
Domingo peguei varias crônicas já lidas e reli, escutei várias músicas que há muito não ouvia. Pintei minhas unhas cor de café, o que causou estranheza da parte de minha prima. Mandei Salsicha não latir e não abanar o rabo pra mim enquanto brigava com ele. Comi chocolate, reli meu caderninho velho de anotações...
Estou com uma estranha sensação de ter voltado no tempo.

4 comentários:

  1. ummm,nãosabiadesseseucantinhoaqui.. :P
    vouacompanharele,marnãopara,viu?

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  2. Fernanda, gostei muito de suas palavras soltas. Encontrei seu blog depois de retribuir sua visita no orkut. Preferia deixar a mensagem lá, mas seu scrapbook é bloqueado para "não amigos".

    Parabéns pelos desenhos, observações e anotações.

    Acesse depois o meu: http://opoemaquenaoescrevo.blogspot.com

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  3. lembrei de: "somos todos iguais, na chegada e na partida. No encontro e despedida. Na jornada pela vida. Sem saber... sentimento incomum. Comunhão sem perceber. Somos parte de um só. No sentido de viver. E viver é tão difícil, se não nos aproximar. Cabe a nós querer mudar. O amor está no ar. Somos todos iguais, na chegada e na partida. No encontro e despedida. Na jornada pela vida. Sem saber que a resposta está dentro de nós". (Catedral da época piegas que eu adoro -rs)

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  4. A gente é que dá sentido a vida, fazendo coisas como essas, que vc escreveu.

    Gostei Fernanda. Vc tem alma e texto de poeta.

    Francis

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